segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

condicional

sei tanto te soltei
que você me quis
em todo o lugar
lia em cada olhar
quanta intenção
eu vivia preso

eu sei é um doce te amar
o amargo é querer-te pra mim
do que eu preciso é lembrar, me ver
antes de te ter e de ser teu
o que eu queria o que eu fazia o que mais?
e alguma coisa a gente tem que amar
mas o que não sei mais

os dias que eu me vejo só
são dias que eu me encontro mais
e mesmo assim eu sei também
existe alguém pra me libertar


e completando o que a musica não diz: 
mas agora o destino tramou algo melhor pra mim, e dessa vez vai ser ao lado teu.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


Vamos dar tempo ao tempo. Essas palavras pularam de minha boca, com uma intensidade traiçoeira, que me fez chorar, segundos depois.
Porque na verdade eu sabia. Eu sabia que independente do que acontecesse, eu seria a causadora de tudo, eu estragaria qualquer paixão que fosse construída entre nós. Isso fez meu corpo tremer de medo, eu sabia que tudo poderia ir por água abaixo, eu sabia que podia perder alguém que realmente fazia a diferença.
Mas será que era mesmo preciso abandonar o medo, a desconfiança, correr os riscos, por tudo a perder? Será que eu teria coragem o bastante? Esse pensamento trouxe mais lagrimas ao meu rosto, juntamente com a certeza, que eu sentia algo por ele, mais algo que no presente preferia ficar oculto, e ressurgir com o tempo, quem sabe.
Amor, poucos o conhecem verdadeiramente, eu porem sou a única, talvez, que tenha medo dele, mais quero senti-lo desesperadamente.